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Destaques W3C para 2017 – Web para Todos Internacionalização (i18n)

W3C Destaques 2017: Web para Todos Internacionalização (i18n)

Todos os Padrões e Minutas: Internacionalização

Menos de um terço dos atuais usuários da Web tem o inglês como idioma nativo, sendo que esta proporção continuará diminuindo conforme a Web alcance mais e mais comunidades com proficiência limitada em inglês. Se a Web for fazer jus à parte “World Wide” de seu nome, ela deverá apoiar as necessidades dos usuários globais no nível básico conforme eles venham a participar com o progressivo acréscimo de conteúdo em diversos idiomas.

As atividades de Internacionalização do W3C buscam atingir esse objetivo de várias formas, inclusive com análises, discussões e consultorias para Grupos de Trabalhos no W3C, coordenação com outras organizações, elaboração de materiais educacionais, coleta de requerimentos de usuários e trabalhos técnicos sobre diversos tópicos.   Nesse período, o Grupo de Trabalho de Internacionalização, o Grupo de Interesse de Internacionalização e o Grupo de Interesse de Conjunto de Tags de Internacionalização renovaram seus respectivos regimentos internos.

Trabalhos em andamento de apoio ao Grupo de Trabalho

  • Como sempre, o Grupo de Trabalho de i18n analisou e discutiu os comentários relacionados às especificações de uma série de Grupos de Trabalho. Em particular, durante esse período, o Grupo de Trabalho de i18n trabalhou com Grupos de Trabalho como HTML, Anotações Web, Melhores Práticas de Dados na Web e Publicação Digital. Uma lista das discussões em andamento pode ser acessada em nosso rastreador de temas trabalhados e nas versões atualizadas de nossa lista de radar de análises..
  • Também existem trabalhos em andamento de suporte às especificações de Codificação. Estamos monitorando desenvolvimentos na versão do editor e gerando resultados atualizados para um grande número de testes que foram desenvolvidos durante a fase de Candidata à Recomendação.
  • Também houve avanços na documentação de melhores práticas para Grupos de Trabalho, para que estes possam de maneira pró-ativa construir boas práticas em suas especificações desde as fases iniciais. Os trabalhos continuam com relação a [Melhores Práticas de Internacionalização para Desenvolvedores de Especificações] (e a lista de verificação correspondente Técnicas de Internacionalização: Desenvolvimento de especificações) e o Modelo de Caracteres para a World Wide Web: Combinação e Busca em Série.

Trabalho em andamento em educação e sensibilização

  • O início de 2016 testemunhou um grande esforço de atualização de nossos materiais educacionais, inclusive a ajuda baseada em tarefas às técnicas de Internacionalização: Autoria de HTML & CSS e por volta de 70 artigos e tutoriais nelas listados, além do índice dos artigos.
  • Houve mudanças para melhorar a legibilidade e refletir os desenvolvimentos recentes em tecnologia, particularmente em HTML e CSS. Muitos artigos foram significativamente reescritos, entre os quais os seguintes artigos What is ruby?, Bidi space loss, Who uses Unicode?, Setting language preferences in a browser, How to use Unicode controls for bidi text, Unicode controls vs. markup for bidi support, CSS vs. markup for bidi support, Character encodings for beginners, Changing an HTML page to Unicode. Além disso, inúmeros artigos foram removidos.
  • Também elaboramos novos artigos sobre como usar ruby markupcomo usar texto vertical em CSScomo instruir os usuários sobre páginas traduzidas e termos essenciais para trabalhar com fusos horários.
  • Ademais, prosseguimos com os trabalhos de reescrita da Observação do Grupo de Trabalho, o Unicode em XML.
  • Em outras áreas, houve a apresentação de conteúdo sobre coisas como codificação de caracteres e atributos de idiomas para o novo curso de EdX para iniciantes em HTML, e apoio a tópicos de internacionalização foi fornecido no fórum designado a este tópico assim como no curso intermediário.
  • Além disso, o Grupo de Trabalho de Internacionalização foi representado no Workshop sobre Unicode em Omã, em fevereiro, com um tutorial-base no primeiro dia sobre suporte Bidi na Web.

Trabalho em andamento sobre desenvolvimento de requerimentos

Grupos associados com a Atividade de Internacionalização também estão envolvidos na documentação de requerimentos de apoio a scripts não latinos, dentre os quais: árabe, etíope, índico, chinês e mongol. Veja  a lista das atividades atuais.

Trabalhos em andamento sobre a Web Multilíngue

  • Continuou-se o contato com o comitê do OASIS XLIFF OMOS. O TC apresentou uma primeira versão do modelo objeto em junho de 2016 no workshop sobre FEISGILTT da conferência Localização Mundo. Levaremos esse modelo de objeto a grupos relevantes do W3C para verificar se sua compatibilidade com as tecnologias Web são de fato adequadas.
  • Continuamos em conexão com a OASIS os trabalhos sobre providenciar o acesso nativo em XLIFF da especificação Internationalization Tag Set (ITS) 2.0. Este trabalho será documentado em XLIFF 2.1, para que as ferramentas em conformidade com o modulo XLIFF 2.1. correspondente entendam a ITS de forma nativa. O cronograma para estes trabalhos foi planejado para os T1 e T2 de 2016, mas provavelmente será postergado até o T4 de 2017.
  • As discussões nas conferências sobre o uso de ITS 2.0 & dados conectados em XLIFF e outros formatos XML levou à criação do novo grupo comunitário RAX-RDF e Interoperabilidade XML. Um tópico que parece ser relevante para além da comunidade I18N.
  • Os trabalhos sobre dados conectados tiveram continuidade em vários grupos comunitários. O grupo comunitário OntolEx publicou o relatório Modelo Léxico Ontolex para Ontologias. O modelo Ontolex dispõe de um método que pode ser lido por máquinas para representar léxicos específicos de idiomas na Web e associá-los à fontes de conhecimento geral.
  • O trabalho de sensibilização para o incentivo da adoção da ITS 2.0 e tecnologias de dados linguísticos conectados continuou com o apoio do projeto FREME da UE, incluindo o desenvolvimento de implementações de código aberto.
  • A ITS 2.0 e sua aplicação associada a outras tecnologias, em especial o Apontamento Web e modelo Ontolex, foram apresentadas em várias conferências acadêmicas e do setor: XML Praga 2016LREC 2016, o workshop FEISGILTT 2016 do Localização Mundo .
  • Eventos:
  • Outras atividades estão sendo planejadas para a feira literária de Frankfurt em setembro e para a conferência TCWorld em Novembro.
  • Avisos das Afiliadas do W3C:
  • O Grupo de Trabalho de Internacionalização está em busca de novos participantes, principalmente – mas não exclusivamente – aqueles que possam ajudar na análise das especificações do W3C e do Unicode..
  • As várias forças tarefas de requisitos de layout também estão em busca de participação adicional de especialistas em tipografia para scripts não latinos.
  • Lobbying extensivo vem sendo realizado junto à UE para assegurar outras oportunidades de financiamento de longo prazo para trabalhos relacionados ao I18N. A principal meta é a Big Data Value Association que compreende os tópicos de idiomas e padronização relacionada a dados. Houve a criação de uma força tarefa exclusivamente dedicada a atividade de padronização, liderada em conjunto com Felix Sasaki.

Acessibilidade da Web

Todos os Padrões e Minutas: Acessibilidade; ver também Recursos da WAI.

Orientação avançada sobre acessibilidade

  • O Grupo de Trabalho de Diretrizes de Acessibilidade ao Conteúdo Web (WCAG) da Iniciativa de Acessibilidade Web (WAI) reavaliou como integrar novas orientações e está explorando como desdobrá-lo em um WCAG 2.1.
  • Isso inclui orientação nas áreas de acessibilidade móvel; acessibilidade para pessoas com deficiências cognitivas e de aprendizagem; e acessibilidade para pessoas com pouca visão, (ver o esboço Requisitos de Acessibilidade para pessoas com Pouca Visão – Requisitos de Acessibilidade para Pessoas com Baixa Visão).
  • O WCAG 2.0 continua sendo o padrão estável e amplamente referenciado para tornar a Web acessível a pessoas com deficiência e a usuários idosos. O Grupo de Trabalho WCAG publicou versões atualizadas dos seguintes documentos: Técnicas para as WCAG 2.0 e  Como Entender as WCAG 2.0.
  • Os trabalhos sobre a proposta de Testes de Observância à Acessibilidade (Accessibility Conformance Testing – ACT) em incubação no Grupo Comunitário de Monitoramento Automatizado das WCAG (Auto-WCAG CG) estão atualmente sob revisão DO Grupo de Trabalho de WCAG, a serem almejados na Força Tarefa de WCAG já proposta. Veja também: Resultados ACT (ACT Deliverables).

Análises da Acessibilidade das Especificações do W3C

  • O Grupo de Trabalho de Arquiteturas de Plataformas Acessíveis (APA WG) retomou o trabalho anterior do Grupo de Trabalho Protocolos e Formatos (PFWG), realizando “análises horizontais” de especificações do W3C em fase de desenvolvimento. As análises de acessibilidade do APA WG ajuda outros grupos de trabalho do W3C a identificar e lidar com as possíveis barreiras de acessibilidade e possíveis oportunidades referente às  inovações de acessibilidade. As APA normalmente analisam e fornecem observações em 25 ou mais especificações de minutas anualmente, assim contribuindo com o apoio à missão Web para Todos do W3C.
  • O APA WG inaugurou a Força Tarefa de Questões de Pesquisa (RQTF), para capturar as necessidades de pesquisa identificadas nas análises de acessibilidade pelo APA WG das especificações do W3C, bem como em outros grupos de trabalho da WAI. Veja como participar da RQTF.

Desenvolvimento de ARIA 1.1 e preparação para ARIA 2.0

  • O Grupo de Trabalho de Accessible Rich Internet Applications (ARIA) assumiu as responsabilidades de desenvolvimento especificações que previamente estava sob a responsabilidade do PFWG. Desde a reunião de março 2016 do Comitê Consultivo do W3C, o Grupo de Trabalho de ARIA vem desenvolvendo uma versão que se constituirá como Pré-candidata à Recomendação referente à Accessible Rich Internet Application (ARIA) 1.1, que entre outras coisas substitui a propriedade aria-describedat pela propriedade aria-details. O Grupo de Trabalho pode transferir algumas questões relacionadas a ARIA 1.1 para a ARIA 2.0. Para tanto o GT em breve estará coletando requisitos..
  • O ARIA WG vem coordenando com o Grupo de Interesse de Publicação Digital trabalhos sobre Accessible Rich Internet Applications (WAI-ARIA) 1.1 e Digital Publishing Accessibility API Mappings, além de estar coordenando estas atividades conjuntamente ao SVG WG por meio da Força Tarefa de Acessibilidade SVG sobre Mapeamentos API de Acessibilidade SVG.

Caminhos mais fáceis para a acessibilidade, agora com vídeos.

  • Pouco antes do Dia da Conscientização para a Acessibilidade Global (GAAD) de 2016, o Grupo de Trabalho de Educação e Sensibilização (EOWG – Education and Outreach Working Group) da WAI anunciou dez vídeos de “perspectivas”. Estes vídeos curtos fazem uma introdução conceitual da acessibilidade Web e são um dos recursos que o EOWG desenvolveu para atender aos pedidos por “caminhos mais fáceis” para a acessibilidade.
  • O Grupo de Trabalho de Educação e Sensibilização (EOWG) publicou uma interface mais fácil de usar para o guia “Como ir de encontro ao WCAG 2.0”.
  • O EOWG atualizou a Lista de Ferramentas de Avaliação da Acessibilidade Web , que agora relaciona 76 ferramentas de avaliação de acessibilidade, bem como o Gerador de Relatório de Avaliação da Acessibilidade Web.
  • O EOWG está desenvolvendo a Lista de Componentes de Acessibilidade UI de marcos, widgets, componentes visando uma Web melhor, e vai retomar os trabalhos sobre Tutoriais da WAI e a atualização de design responsivo da Demo Antes e Depois.

A WAI continua monitorando a adoção de diretrizes de acessibilidade por várias organizações em todo o mundo, promovendo a harmonização de padrões de acessibilidade, a fim de alavancar a eficiência da adoção de um padrão comum de acessibilidade web em todo o mundo, o que também abrange recursos reutilizáveis de testes e treinamento.