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W3C Brasil comandou o palco Arquimedes na Campus Party Brasil 7 no dia 30 de janeiro.

W3C Brasil comandou o palco Arquimedes na Campus Party Brasil 7 no dia 30 de janeiro.

No 4º dia da Campus Party, 30 de janeiro, foi a vez do W3C Brasil tomar o palco da 7ª edição do principal evento tecnológico realizado anualmente no Brasil. Na programação foram abordados temas como WebGL? e impressão 3D, empreendedorismo na web, acessibilidade, internet das coisas, carreira do desenvolvedor front-end e o futuro da profissão.

Felipe Sanches, ativista e desenvolvedor de software livre e co-fundador da Metamáquina, abriu o palco de forma instigante, nos mostrando as possibilidades de integração de impressão 3D nos navegadores por meio do uso de tecnologias livres como o WebGL? para a visualização de modelos 3D nativamente no browser. Assista a gravação da palestra: https://www.youtube.com/watch?v=Nho7f4rSf1U

Apresentação do Felipe Sanches sobre Impressão 3D.
Foto: Carine Roos

Palestra do Zeno Rocha na CPBR7.
Foto: Carine Roos

Após a sua apresentação, foi a vez de Zeno Rocha, front-end engineer na Liferay e uma das principais referências no mundo de desenvolvimento para Web hoje abordar sobre como é possível empreender na sua própria empresa, como reconhecer oportunidades e trabalhá-las a seu favor, além de como fazer um reposicionamento na sua carreira e aumentar a sua produtividade. Não foi a toa que o palco estava lotado, sua fala foi simplesmente inspiradora. Assista a gravação da palestra: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=S6APevEo2Yw

No período da tarde, Yasodara Córdova, strategic designer, atualmente trabalha como Developer Relations no W3C Brasil, mediou o debate sobre como ganhar dinheiro na web. Para a discussão, foram expostos os cases finalistas do prêmio Web’s Got Talent, iniciativa realizada pelo W3C Brasil, vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br através do Núcleo de Informação e Coordenação do ponto BR, que tem como objetivo evidenciar por meio de reconhecimento público, websites ou aplicativos que tenham sido desenvolvidos com uso das tecnologias da Web Aberta para a prestação de serviços aos usuários e estimular a troca de informações e experiências entre empreendedores e empresários do setor. Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lQKVQFMtrfk

Apresentação do Arte Fora do Museu.
Foto: Carine Roos

Apresentação da Loggi, por Arthur Debert.
Foto: Carine Roos

O primeiro a se apresentar foi o projeto vencedor Arte Fora do Museu, iniciativa que propõe a valorização das obras de arte no espaço público através de uma série de ações transmídia, como mapeamentos, produção de conteúdo multimídia, livros, apps, exposições interativas, entre outras. Um dos líderes do projeto, André Deak, disse que eles ainda estão buscando um modelo de negócios para esse empreendimento. Entretanto, informou que em função de todo o código-fonte do projeto estar disponibilizado sob licenças livres, mais pessoas acabam conhecendo a plataforma e, com o know-how adquirido, são chamados para trabalhar em outras iniciativas complementares.

Em seguida, foi a fez do co-fundador da Loggi, Arthur Debert, mostrar sua plataforma de serviço online de entregas rápidas por motoboy. Em sua fala, Arthur explicou todo o processo de funcionamento da Loggi ensinando boas práticas de empreendorismo para se tornar uma startup de sucesso.

Depois, foi a vez de Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento web do W3C Brasil, apresentar a sua palestra Acessibilidade na Web modo Jedi Master, em que mostrou dicas simples de como manipular códigos para quebrar barreiras de acesso de projetos web. Ele ressaltou, ainda, que a acessibilidade na web é fundamental também para pessoas sem nenhuma deficiência e para o bom desempenho técnico do site. Assista a gravação da palestra: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=j8MZ0JAXDn4

Reinaldo Ferraz falando sobre Acessibilidade na Web
Foto: Carine Roos

Na sequência, foi realizada uma dinâmica chamada Jogo da Acessibilidade Digital, que foi originalmente criada com o objetivo de fixar o aprendizado em acessibilidade durante os treinamentos realizados pelo Departamento de Governo Eletrônico. O jogo simula situações enfrentadas no dia-a-dia por quem lida com o desenvolvimento web. A mentora é Fernanda Lobato, desenhista e ilustradora e participante do GT de Acessibilidade do escritório do W3C Brasil. Assista o vídeo da atividade: https://www.youtube.com/watch?v=pB0VWnSFExQ

Fernanda Lobato apresentando o jogo de acessibilidade digital
Foto: Carine Roos

Pessoas jogando o jogo de acessibilidade digital
Foto: Carine Roos

Pessoas jogando o jogo de acessibilidade digital
Foto: Carine Roos

No período da noite, ocorreram duas palestras interessantes fechando com chave de ouro a participação do W3C Brasil na Campus Party: Internet das Coisas e um debate sobre a carreira do desenvolvedor front-end com representantes do Encontro Front-End Meet-Up Group São Paulo (FEMUG SP).

Quem liderou a primeira apresentação noturna sobre IoT? foi Luis Leão, co-organizador do Google Developer Group de São Paulo e editor geral da Revista iMasters. Ele demonstrou na prática como funciona o processo de interconexão entre dispositivos de hardware e APIs, fazendo com que a plateia pudesse interagir ao vivo pela web com dispositivos eletrônicos que estavam expostos no palco. Também explicou o que é e o que não é Internet das Coisas a partir de vários exemplos objetivos.

Apresentação sobre Internet das Coisa por Luis Leão
Foto: Carine Roos

Por fim, aconteceu o debate com os representantes do FEMUG. Na mesa estiveram presentes Daniel Filho, analista de interface e front-end na Netshoes; Rafael Lyra, desenvolvedor front-end na Oppa Design; Miller Medeiros, front-end engineer no Firefox OS e Eduardo Rabelo, que já passou por empresas e projetos de grande porte como a TOTVS. O debate possibilitou a discussão sobre a carreira do desenvolvedor front-end, bem como o futuro da profissão. O painel teve participação da plateia onde muitos contaram sobre como entraram na profissão, e falaram do que faziam antes de serem desenvolvedores web, e também teve quem falou de como estão se preparando para entrar na profissão e as dificuldades que encontram, como preconceitos e discriminações. Foi aberto um chat via IRC para que as pessoas que estivessem assistindo o painel por streaming pudessem interagir com os painelistas. Assista a gravação do painel: https://www.youtube.com/watch?v=lamnqLX9L_A

Painel da FEMUG SP na CPBR7.
Foto: Rafael Brizola

Por: Carine Roos